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Sobre o Yoga




Por Ana Bia


Eu percebo que o yoga desperta o meu organismo, atuando como uma chave que aciona cada via metabólica do meu corpo. Com atividades físicas extenuantes, sinto-me exausta, porém condicionada. Com o yoga, por outro lado, sinto-me saudável e saudável é bom. Gastar energia e ganhar músculos podem não ser os pontos mais importantes de uma prática, podem ser consequências. Ás vezes, eu confesso que pratico yoga só para me lembrar do é vívido respirar conscientemente.


Vivemos em busca de formas e, algumas não se encaixam no corpo que temos no presente, e muito menos na mente. Desde que comecei a exercitar a respiração nos exercícios e o relaxamento dos músculos faciais, reparei nas várias horas em que vivi em estado de “piloto automático”: vago, mecânico… robótico?! Percebi o quanto as minhas preocupações e auto-exigências deformam os espaços que eu posso abrir para o nada, para o contentamento no aqui e no agora. 


Assim, o yoga me ensinou que hoje não sou a mesma que ontem, que o ásana que eu fiz na semana passada não está tão equilibrado quanto ontem, mas, ainda assim, é ásana, é yoga, faz parte do yoga que é a vida: não deveriam existir requisitos para o auto-acolhimento. E quando parece não se entender com a mente, é mais um momento para respirar, aceitar, e se relaxar até que a conciliação chegue. A vida é uma verdadeira busca insaciável pela estabilidade, porque todas as estruturas, no final das contas, são instáveis. E você não precisa praticar yoga ou ler textos budistas para entender o que estou dizendo, mas é importante que você não se esqueça de: respirar. 


 

Ana Bia, 24 anos, taurina atípica com os pés fora do chão, praticante de pole dance e acrobacias aéreas, instrutora de pole dance e flexibilidade, e futura instrutora de yoga. Vegana, louca das plantas, bruxa, bailarina frustrada, amante de livros e gatos, apaixonada por cores no corpo, na mente, no quarto, no prato, no terreno, em si.

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